segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

até logo, facebook

Pode ser exagero, mas a realidade offline me parece, nesse momento, muito mais interessante do que a online. Já transferi a administração de um grupo e estou desativando minha conta do facebook. Se volto? Talvez, quando a produtividade aumentar e o cansaço por muito saber dos outros diminuir. A gente nunca sabe onde o vento faz a curva.

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Manterei ativas as contas do meu twitter (@angelohorst) e do meu blog (www.blogdohorst.com.br). Quem quiser poderá me encontrar em uma destas esquinas virtuais. No mais, para quem chegou, para quem ficou e para quem passou, como diria Gilberto Gil, aquele abraço! Ou melhor: como diria Caetano, abraçaço!

28/janeiro-2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

os 10 mandamentos do chimarrão

Você, apreciador do bom e velho mate, certamente já deve tê-los na ponta da língua:
I - Não peças açúcar no mate

II - Não digas que o chimarrão é anti-higiênico

III - Não digas que o mate está quente demais

IV - Não deixes um mate pela metade

V - Não te envergonhes do ronco no fim do mate

VI - Não mexas na bomba

VII - Não alteres a ordem, em que o mate é servido

VIII - Não “durmas” com a cuia na mão

IX - Não condenes o dono da casa por tomar o primeiro mate

X - Não digas que o chimarrão dá câncer na garganta


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

haicai

Dizem as boas línguas que os haicais tem origem japonesa. De fato, a fonética do nome seria um indício do que se confirma pela forma: sucinto, curto, lacônico, conciso e objetivo, algo que realmente só poderia vir da terra do sol nascente. Dizem, ainda, que não há tradução para a palavra, a não ser pelo caráter emotivo e imagético que os versos apresentam.

Neste cenário o curitibano Paulo Leminski ainda é o maior representante do Paraná, quiça do Brasil. Estudioso da língua e cultura japonesa, publicou em 1983 uma biografia de Bashô, o poeta mais famoso do período Edo no Japão.

duas folhas na sandália
o outono
também quer andar

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verde a árvore caída
vira amarelo
a última vez na vida

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as folhas tantas
o outono
nem sabe a quantas

Coincidentemente, os três haicais escolhidos acima são sobre árvores e folhas. Parece que esta prática espiritual ou terapêutica (se assim é possível renomeá-la) está intimamente ligada à lógica do universo para os japoneses, o movimento de ir e vir, o nascer e morrer, a sístole e a diástole do coração.

23/janeiro-2013