quarta-feira, 11 de março de 2015

em e-mail não se usa cedilha

É fato que ler contribui (e muito) para uma escrita melhor. Utilizando-se de termos da estatística para descrever essa relação, poderia dizer que se trata de uma correlação perfeita positiva entre as duas variáveis, com de Pearson igual a um (1).

A explicação é bastante parcimoniosa, pra não dizer óbvia: ler aumenta a capacidade de imaginação, memória, atenção e concentração, estimula as redes e conexões neurais e, entre tantos outros benefícios, contribui para ampliação do vocabulário. Logo, a redação daquele que muito lê, por estar mais preparado, geralmente flui muito melhor quando comparada com a de quem não lê (ou lê pouco). Quanto mais bem escrito é o texto mais leituras e trabalho o autor teve para produzi-lo. 

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A psicologia exige muita leitura de seus discentes. São horas voltadas às inúmeras abordagens e teorias que compõe as disciplinas do curso, mas não dá pra afirmar o mesmo sobre a produção escrita. Talvez por que a expressão verbal seja fator predominante para uma boa prática psicológica? Uma pergunta que pode servir de resposta. Até parece fazer sentido, mas não convence.  

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- “Comicoes” você quis dizer, né? Em e-mails não se usa cedilha... 
- Não! É “comissoes” mesmo minha senhora, não estou enganado. C-o-m-i-s-s-o-e-s. Se escreve com dois “s” e sem til. Aquele acento que parece uma cobrinha, sabe?  

11/mar-2015

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