É fato que ler contribui (e muito) para uma escrita melhor. Utilizando-se de termos da estatística para descrever essa relação, poderia dizer que se trata de uma correlação perfeita positiva entre as duas variáveis, com o p de Pearson igual a um (1).
A explicação é bastante parcimoniosa, pra não dizer óbvia: ler aumenta a capacidade de imaginação, memória, atenção e concentração, estimula as redes e conexões neurais e, entre tantos outros benefícios, contribui para ampliação do vocabulário. Logo, a redação daquele que muito lê, por estar mais preparado, geralmente flui muito melhor quando comparada com a de quem não lê (ou lê pouco). Quanto mais bem escrito é o texto mais leituras e trabalho o autor teve para produzi-lo.
********
A psicologia exige muita leitura de seus discentes. São horas voltadas às inúmeras abordagens e teorias que compõe as disciplinas do curso, mas não dá pra afirmar o mesmo sobre a produção escrita. Talvez por que a expressão verbal seja fator predominante para uma boa prática psicológica? Uma pergunta que pode servir de resposta. Até parece fazer sentido, mas não convence.
********
- “Comicoes” você quis dizer, né? Em e-mails não se usa cedilha...
- Não! É “comissoes” mesmo minha senhora, não estou enganado. C-o-m-i-s-s-o-e-s. Se escreve com dois “s” e sem til. Aquele acento que parece uma cobrinha, sabe?
11/mar-2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário