Um dia retomo as aulas de grego e aprendo a tocar piano; obrigo-me ao desapego e contesto os cartesianos. Torno-me chefe de clã renomado e contraponho meu desatino: dou a volta no mundo aos sábados e regresso à lua aos domingos; serei muito pouco pra tanto e um meio tão pouco pra muito.
Um dia retorno às campinas e de lá trago vistas do norte; se eu quiser sopro até flauta doce e esqueço de que a vida é da morte. Retiro do papel minha banda - que na ânsia deixei pra trás; crio casa no céu de Ipanema - nem que seja azulado demais; já que um dia é tão tarde pra hoje, vou compondo meus rocks rurais!
20/maio-2013
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